Primeiro, veio a Mayflower e, um ano depois, a Sunny. Na sequência, o Meninão. São todos da mesma raça, mesmo abandono abreviado pelo carinho da Mariana Nogueira, representante da SOS Vida Animal.
“O cachorro me toca. Não gosto de ver cachorro sofrendo”, conta Mariana.
Trata-se de um gesto que Mariana tenta multiplicar em campanhas de adoção. Na ideia mais original, ela ajudou uma ONG a lançar um calendário só com cachorros abandonados. Ao todo, 2,5 mil exemplares foram vendidos em todo o país.
Com o sucesso do trabalho, os organizadores decidiram repetir a dose mudando apenas a ênfase da campanha. Agora, eles querem chamar atenção para os cachorros mais velhos e também para o abandono desses animais em idade já avançada.
No novo calendário, só fotos de estúdio. Senhores de pedigree e senhoras sem origem, com suas histórias de rejeição. Dudu foi espancado pelos donos e Fiona, esfaqueada. Depois de velho, Campeão ficou sem dono e sem teto. Petit escapou por pouco de uma eutanásia. A estrela de outubro é Pitucha, uma cadela atropelada que Rubens e Ana Maria levaram para casa.
Fonte: G1
Hoje, com mais ou menos dez anos, ela já enfrenta o peso da idade, sempre aliviado pela atenção dos donos. É uma relação de carinho e respeito que não se esgota com o tempo nem com os problemas e que não envelhece.
“Você não pode pegar porque é moda. Ele tem que ser cuidado”, comenta a funcionária pública Ana Maria Ventura.
O dinheiro arrecadado com a venda do calendário vai ser usado para cuidar de cães abandonados.
Fonte: G1
EQUIPE: DOG PASSEIO
